terça-feira, 1 de novembro de 2011

GBTA: as empresas pagarão mais por passagens aéreas e hotéis em 2012.


A GBTA Foundation, braço educacional e de pesquisas da GBTA - Global Business Travel Association, divulgou os resultados do estudo “2012 Industry Pulse: Business Travel Buyers Sentiment - North America and Asia”, que ouviu 716 gestores de viagens de empresas da América do Norte e da Ásia Pacífico (APAC). Segundo o estudo, os compradores de viagens dessas duas regiões esperam que as tarifas aéreas e hoteleiras aumentem no próximo ano e se preparam para esses aumentos elevando os orçamentos de viagens. As negociações com companhias aéreas e fornecedores de hospedagens para 2012 foram mais difíceis este ano - os compradores mencionaram menor compromisso com volumes e a expectativa de descontos menos generosos. Alguns destaques do estudo:

· Exceto as locações domésticas de veículos, os compradores esperam que a tarifa aérea média e as diárias hoteleiras na América do Norte aumentem entre 3% e 5% em 2012. Na região da Ásia Pacífico, esse aumento seja entre 4% e 6%.

· Na América do Norte, os compradores de viagens projetam que em 2012 as tarifas aéreas domésticas tenham um aumento de 5%, para uma tarifa média de US$ 487. Na região da APAC, a projeção de aumento é de 5,3%, para uma tarifa doméstica média de US$ 412.

· Os compradores também esperam aumento nas tarifas aéreas internacionais: nas viagens em classe econômica, aumento de 4,4%, para US$ 1,193 na América do Norte e de 5,1%, para US$ 1,146 na Ásia Pacífico. Nas viagens internacionais em classe executiva, aumento de 3,9% para US$ 4,929 na América do Norte e de 4,6% para US$ 3,535 na região da APAC.

· O aumento projetado da diária média para hotéis domésticos é de 4,1%, para US$ 165 na América do Norte e de 4,9%, para US$ 181, na Ásia Pacífico. Para a diária média internacional o aumento projetado é de 3,3%, para US$ 262 na América do Norte e de 4,4%, para US$ 618 para a região da APAC.

· Nas duas regiões, taxas mais elevadas de viagens (+69% na América do Norte, e +52% na Ásia Pacífico) e fees de companhias aéreas - +58% na América do Norte e +53% na APAC -, foram os fatores citados mais frequentemente como responsáveis pelos aumentos nos orçamentos de viagens.

· Mais da metade dos compradores na América do Norte (53%) disseram que os termos e condições das negociações com companhias aéreas para 2012, foram mais rigorosos em relação ao volume e market share. Na APAC, pouco menos da metade dos buyers (45%) responderam da mesma forma.

· Uma substancial maioria dos compradores disse que os descontos estabelecidos em negociações devem ser os mesmos ou piores em 2012 das companhias aéreas (74% da América do Norte e 77% da APAC) e dos hotéis (88% da América do Norte e 76% da APAC).

. As viagens internacionais são a maior força por trás dos gastos com viagens, porque as viagens internacionais tipicamente custam mais. Os compradores projetam que os gastos internacionais vão representar uma saudável porção dos gastos totais com viagens em 2012 - 32% e 54% respectivamente, para a América do Norte e para a Ásia Pacífico.

“Os compradores estão trabalhando para identificar possibilidades de obter economia e proteger seus orçamentos com a adoção de políticas de viagens mais rígidas e negociações estratégicas com fornecedores visando 2012”, disse Jim McMullan, presidente e CEO da GBTA. Quando o estudo tentou avaliar o estado da economia em comparação com o ano passado, os compradores de viagens não foram conclusivos para a América do Norte: 25% acham que está melhor, 47% acham que está na mesma e 28% acham que está pior. Mas há um sentimento positivo e 90% acreditam que a economia não pode ficar pior no próximo ano. Em contraste, os buyers da Ásia Pacífico são geralmente mais positivos em relação à atual condição da economia, com 42% indicando que ela está melhor e apenas 18% dizendo que está pior.
Fonte:Business Travel.

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Estatuto do Comite de Viagens Corporativas

DATA: 04.06.2001
Atualizado em: 30.09.2009 e 14.05.2010, por unanimidade.

ESTATUTO

FUNDAÇÃO

Fundado em maio de 2001, formado por Gestores de Viagens, representando as empresas onde atuam.

OBJETIVOS

O Grupo tem por objetivo atuar no mercado de viagens de negócio, através de “benchmarking” e otimização de processos administrativos, visando atender as necessidades e expectativas do Grupo e das empresas, obtendo resultados significativos e influenciando positivamente nas mudanças ocorridas neste mercado.

Em função das particularidades das empresas representadas no Grupo, será mantido um alto padrão de ética em relação às informações passadas e discutidas, conforme Código de Ética denominado “Anexo A” do presente Estatuto.
Parágrafo ÚNICO: As negociações comerciais das empresas representadas no grupo não são objeto de discussão no mesmo.

ESTRUTURA:

Para efeito de organização interna, o grupo manterá um número máximo de 20 (vinte) empresas representadas, contando com uma Coordenação composta de três membros eleitos pelo voto direto, tendo como atribuições:

- Elaborar pauta das reuniões e levar ao conhecimento do grupo para aprovação.
- Organizar e disponibilizar recursos para realização das reuniões.
- Convidar e coordenar a presença de convidados externos.
- Coordenar as reuniões conforme pauta e critérios pré-estabelecidos.
- Atuar como ponto focal para os integrantes do Comitê.
- Elaborar e divulgar Atas das Reuniões para todos os integrantes do Comitê.
- Manter controle de presença e adesão, levando para definição pelo Comitê os casos de desligamento e admissão.

REUNIÕES E EVENTOS:

O Comitê se reunirá com periodicidade mensal, em local, data e horário definidos nas reuniões, respeitando a antecedência mínima de 30 dias para realização. Reuniões extraordinárias poderão ser convocadas para tratar de assunto emergencial específico.

PARTICIPAÇÃO:

A participação nas reuniões é obrigatória.
Só serão aceitas como justificativas de faltas, aquelas que estiverem fundamentadas nos casos de férias, luto, gala ou licença maternidade/paternidade.

Serão abonadas as faltas nos casos de reuniões realizadas fora da cidade do Rio de Janeiro.

O titular pode ser representado por um suplente, desde que habilitado a discutir os assuntos objeto dos encontros.

PREMISSAS PARA ADESÕES E PERMANÊNCIA:

- Tenha vaga em aberto, dentro do limite de empresas estabelecido no estatuto.
- Tenha ocorrido o convite ou indicação de um dos componentes do grupo.
- Encaminhe o questionário de avaliação devidamente preenchido, com os dados da empresa e da pessoa que irá representá-la no Comitê.
- Exerça controle efetivo sobre as despesas de viagens e política de sua empresa.
- Seja aprovado pela maioria dos atuais membros do Comitê.

DESLIGAMENTOS:

Os desligamentos do grupo poderão ocorrer nos seguintes casos:

a) Solicitação por escrito do componente (ação voluntária).
b) Falta injustificada em 03 (três) reuniões ordinárias durante o ano, consecutivas ou não.
c) Conduta antiética do componente.
d) Desligamento do integrante da empresa que representa.

Parágrafo I: A empresa cujo componente do Comitê se desligou ou foi transferido do Depto. de Viagens, poderá permanecer no Comitê até a sua recolocação no mercado, como Gestor de Viagens e indicar um substituto, sendo a indicação validada após análise pelos integrantes do Comitê.

Parágrafo II: O integrante que se aposentar em pleno exercício da Gestão de Viagens, permanecerá como membro do Comitê por tempo indeterminado.

DISPOSIÇÕES GERAIS:


É permitida a atuação de cada um dos integrantes do Comitê como consultores e palestrantes de gestão de viagens, desde que respeitando o código de ética.

Qualquer posição do Grupo perante entidades externas, formal ou informal, será encaminhada para avaliação do Comitê.

Uma lista, contendo os nomes dos componentes do grupo com as respectivas empresas representadas, acompanhará as correspondências enviadas pelo Comitê.

Caso algum elemento do grupo não queira que seu nome faça parte da lista referida no item anterior, deverá manifestar-se formalmente a Coordenação.

Os convites para participação em eventos, quando em nome do Comitê, deverão ser encaminhados a Coordenação, para encaminhamento para aprovação pelo Comitê.

A participação em eventos (nacionais / internacionais) estará vinculada a análise prévia do Comitê, visando manter o foco nos assuntos de interesse do grupo.

Anexo A

Código de Ética e Conduta Para a Troca de Informações

1. Utilização:

Use as informações obtidas através do benchmarking dentro do Comitê de Viagens Corporativas somente com a finalidade de introduzir melhorias nas operações ou processos de sua organização. O uso ou divulgação de dados e práticas adotadas pelas organizações participantes do Comitê exige a prévia permissão das mesmas neste sentido.

2. Legalidade:

Caso exista algum questionamento pendente sobre a legalidade de uma atividade (ex: obtenção de informações privilegiadas, acordos comerciais), procure não praticá-la até que seja plenamente resolvido o questionamento legal a ela associado.

3. Intercâmbio:

3.1 Esteja disposto a fornecer aos seus parceiros do Comitê o mesmo tipo de informação e no mesmo nível de profundidade que você deles solicitará para uso próprio.

3.2 Desde o início de sua participação em um processo de benchmarking no Comitê de Viagens Corporativas, procure comunicar-se com os demais parceiros sempre da forma mais clara e transparente possível, visando evitar mal entendidos e ao mesmo tempo fortalecer o mútuo interesse pelo intercâmbio através do benchmarking.

4. Confidencialidade:

4.1 Trate o intercâmbio através de informações como algo, em princípio, restrito às pessoas e organizações participantes do Comitê.

4.2 As informações compartilhadas não devem ser repassadas para fora das fronteiras do Comitê de Viagens Corporativas, a menos que haja prévio consentimento neste sentido.

4.3 Evite comunicar o nome de um de seus contatos em um encontro ou reunião de caráter público, sem que haja autorização prévia para isto.