quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Governo cria a Conaero que definirá metas para os aeroportos brasileiros.

O governo federal criou ontem novas estruturas burocráticas para gerir o transporte aéreo nacional. A Conaero - Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias vai elaborar metas para os aeroportos brasileiros, como o tempo máximo de espera nas filas do check-in, da checagem de passaporte, assim como o tempo limite para receber as bagagens após o desembarque. “Estamos preocupados em fazer os aeroportos funcionarem melhor e de forma mais adequada", disse o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt.

A Conaero é um comitê que reúne diversos órgãos e entidades diretamente envolvidas com as atividades nos aeroportos. A Conaero, coordenada pela Secretaria de Aviação Civil, será composta por representantes da Casa Civil da Presidência da República, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Ministério da Defesa, do Ministério da Fazenda, Ministério da Justiça, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Ministério da Saúde e Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC. Em dez dias, os órgãos indicarão os nomes dos titulares de suplentes para compor a Comissão.

O Conaero terá a função de elaborar normas, gerenciar a atuação dos diversos órgãos que atuam nos aeroportos e fiscalizar o cumprimento de metas. O decreto cria também as autoridades aeroportuárias que atuarão no dia a dia dos aeroportos. Essas autoridades serão um aperfeiçoamento de estruturas já existentes, que são os centros de Gestão Aeroportuária. As autoridades aeroportuárias estarão presentes nos aeroportos internacionais de Brasília (Juscelino Kubitschek), de Belo Horizonte (Confins), os dois de São Paulo (Guarulhos e Congonhas) e do Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont). Se as autoridades analisarem que há necessidade de estender as ações para outros locais, o decreto autoriza a medida.

As autoridades aeroportuárias serão coordenada pela Infraero - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária e integradas por órgãos que já atuam nos aeroportos, como a Polícia Federal, ANAC e a Anvisa. Por absorverem estruturas já existentes, não irão gerar demanda por mais cargos e servidores, de acordo com Bittencourt. Com essa nova configuração, as empresas privadas que assumirem os aeroportos após os processos de concessão vão ter que cumprir as metas estabelecidas pela Conaero e integrarão a autoridade aeroportuária que será coordenada pela Infraero.

O ministro avalia que a criação das estruturas não irá interferir no interesse das empresas privadas em administrar os aeroportos. “A Infraero será, por decisão do governo, a coordenadora e não quer dizer que irá mandar na atividade”, disse.

Fonte:Business Travel.
N.R.: não dá para entender. A Conaero será mais uma estrutura meramente burocrática? Seus objetivos normativos não caberiam em uma ANAC reestruturada, renovada e respaldada? Os CGA - Centros de Gestão Aeroportuária acabaram de ser implantados em alguns aeroportos e agora já se criam as Autoridades Aeroportuárias, que segundo a Secretaria de Aviação Civil, “são um aperfeiçoamento dos CGA’s?” Aperfeiçoamento de algo que acaba de começar a operar? E “por decisão do governo, a Infraero será a coordenadora”, mas “não irá mandar na atividade”? E vai dar certo atribuir a coordenação à Infraero, justamente a estatal com menor credibilidade e com o maior número de queixas e acusações de corrupção da aviação? Justamente quem deveria ter cuidado com competência de nossos aeroportos nas últimas décadas e não o fez? Não dá para entender! Muito menos imaginar que as empresas privadas que ganharem as concessões dos aeroportos aceitarão facilmente se submeter à coordenação da Infraero.

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Estatuto do Comite de Viagens Corporativas

DATA: 04.06.2001
Atualizado em: 30.09.2009 e 14.05.2010, por unanimidade.

ESTATUTO

FUNDAÇÃO

Fundado em maio de 2001, formado por Gestores de Viagens, representando as empresas onde atuam.

OBJETIVOS

O Grupo tem por objetivo atuar no mercado de viagens de negócio, através de “benchmarking” e otimização de processos administrativos, visando atender as necessidades e expectativas do Grupo e das empresas, obtendo resultados significativos e influenciando positivamente nas mudanças ocorridas neste mercado.

Em função das particularidades das empresas representadas no Grupo, será mantido um alto padrão de ética em relação às informações passadas e discutidas, conforme Código de Ética denominado “Anexo A” do presente Estatuto.
Parágrafo ÚNICO: As negociações comerciais das empresas representadas no grupo não são objeto de discussão no mesmo.

ESTRUTURA:

Para efeito de organização interna, o grupo manterá um número máximo de 20 (vinte) empresas representadas, contando com uma Coordenação composta de três membros eleitos pelo voto direto, tendo como atribuições:

- Elaborar pauta das reuniões e levar ao conhecimento do grupo para aprovação.
- Organizar e disponibilizar recursos para realização das reuniões.
- Convidar e coordenar a presença de convidados externos.
- Coordenar as reuniões conforme pauta e critérios pré-estabelecidos.
- Atuar como ponto focal para os integrantes do Comitê.
- Elaborar e divulgar Atas das Reuniões para todos os integrantes do Comitê.
- Manter controle de presença e adesão, levando para definição pelo Comitê os casos de desligamento e admissão.

REUNIÕES E EVENTOS:

O Comitê se reunirá com periodicidade mensal, em local, data e horário definidos nas reuniões, respeitando a antecedência mínima de 30 dias para realização. Reuniões extraordinárias poderão ser convocadas para tratar de assunto emergencial específico.

PARTICIPAÇÃO:

A participação nas reuniões é obrigatória.
Só serão aceitas como justificativas de faltas, aquelas que estiverem fundamentadas nos casos de férias, luto, gala ou licença maternidade/paternidade.

Serão abonadas as faltas nos casos de reuniões realizadas fora da cidade do Rio de Janeiro.

O titular pode ser representado por um suplente, desde que habilitado a discutir os assuntos objeto dos encontros.

PREMISSAS PARA ADESÕES E PERMANÊNCIA:

- Tenha vaga em aberto, dentro do limite de empresas estabelecido no estatuto.
- Tenha ocorrido o convite ou indicação de um dos componentes do grupo.
- Encaminhe o questionário de avaliação devidamente preenchido, com os dados da empresa e da pessoa que irá representá-la no Comitê.
- Exerça controle efetivo sobre as despesas de viagens e política de sua empresa.
- Seja aprovado pela maioria dos atuais membros do Comitê.

DESLIGAMENTOS:

Os desligamentos do grupo poderão ocorrer nos seguintes casos:

a) Solicitação por escrito do componente (ação voluntária).
b) Falta injustificada em 03 (três) reuniões ordinárias durante o ano, consecutivas ou não.
c) Conduta antiética do componente.
d) Desligamento do integrante da empresa que representa.

Parágrafo I: A empresa cujo componente do Comitê se desligou ou foi transferido do Depto. de Viagens, poderá permanecer no Comitê até a sua recolocação no mercado, como Gestor de Viagens e indicar um substituto, sendo a indicação validada após análise pelos integrantes do Comitê.

Parágrafo II: O integrante que se aposentar em pleno exercício da Gestão de Viagens, permanecerá como membro do Comitê por tempo indeterminado.

DISPOSIÇÕES GERAIS:


É permitida a atuação de cada um dos integrantes do Comitê como consultores e palestrantes de gestão de viagens, desde que respeitando o código de ética.

Qualquer posição do Grupo perante entidades externas, formal ou informal, será encaminhada para avaliação do Comitê.

Uma lista, contendo os nomes dos componentes do grupo com as respectivas empresas representadas, acompanhará as correspondências enviadas pelo Comitê.

Caso algum elemento do grupo não queira que seu nome faça parte da lista referida no item anterior, deverá manifestar-se formalmente a Coordenação.

Os convites para participação em eventos, quando em nome do Comitê, deverão ser encaminhados a Coordenação, para encaminhamento para aprovação pelo Comitê.

A participação em eventos (nacionais / internacionais) estará vinculada a análise prévia do Comitê, visando manter o foco nos assuntos de interesse do grupo.

Anexo A

Código de Ética e Conduta Para a Troca de Informações

1. Utilização:

Use as informações obtidas através do benchmarking dentro do Comitê de Viagens Corporativas somente com a finalidade de introduzir melhorias nas operações ou processos de sua organização. O uso ou divulgação de dados e práticas adotadas pelas organizações participantes do Comitê exige a prévia permissão das mesmas neste sentido.

2. Legalidade:

Caso exista algum questionamento pendente sobre a legalidade de uma atividade (ex: obtenção de informações privilegiadas, acordos comerciais), procure não praticá-la até que seja plenamente resolvido o questionamento legal a ela associado.

3. Intercâmbio:

3.1 Esteja disposto a fornecer aos seus parceiros do Comitê o mesmo tipo de informação e no mesmo nível de profundidade que você deles solicitará para uso próprio.

3.2 Desde o início de sua participação em um processo de benchmarking no Comitê de Viagens Corporativas, procure comunicar-se com os demais parceiros sempre da forma mais clara e transparente possível, visando evitar mal entendidos e ao mesmo tempo fortalecer o mútuo interesse pelo intercâmbio através do benchmarking.

4. Confidencialidade:

4.1 Trate o intercâmbio através de informações como algo, em princípio, restrito às pessoas e organizações participantes do Comitê.

4.2 As informações compartilhadas não devem ser repassadas para fora das fronteiras do Comitê de Viagens Corporativas, a menos que haja prévio consentimento neste sentido.

4.3 Evite comunicar o nome de um de seus contatos em um encontro ou reunião de caráter público, sem que haja autorização prévia para isto.