sexta-feira, 12 de agosto de 2011

GOL teve um prejuízo líquido de R$ 358,7 milhões no segundo trimestre.

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. anuncia hoje os resultados do segundo trimestre de 2011 (2T11). Todas as informações são apresentadas em IFRS, em reais (R$) e as comparações referem-se ao segundo trimestre de 2010 (2T10) e ao primeiro trimestre de 2011 (1T11). No relatório de apresentação dos resultados, a administração da GOL faz comentários sobre a revisão de suas projeções financeiras para o ano 2011, anunciadas no último dia 28 de julho. “Com a perspectiva da permanência do custo de combustível em patamares elevados, e considerando que no segundo trimestre alguns custos ficaram acima da expectativa, a companhia está implementando um plano de ação de reduções adicionais de custos, com foco nos custos ex-combustível”, diz o comentário. Esse plano de ação terá impacto completo nos doze meses de 2012 e a redução de despesas estimada é de R$ 650 milhões. “Com as medidas em implementação, a companhia deverá voltar a dar retorno adequado aos seus acionistas, já em 2012”, conclui os comentários.

As ações para redução adicional de custos mencionadas pela alta administração da GOL incluem, entre outras:

o Implementação de uma nova grade de serviços à bordo, que inclui a ampliação dos serviços de venda à bordo e maior padronização dos serviços atualmente existentes;

o Aumento da eficiência das tripulações técnica e comercial, pelo aumento da utilização da frota, e também pela readequação das tripulações de acordo com a capacidade das aeronaves;

o Redução significativa das despesas referentes à devolução de aeronaves B767s, que não fazem parte da operação central. Ao final de 2011, a companhia ainda terá 3 aeronaves para devolução, mas com a sua situação econômica equacionada;

o Redução de despesas correntes de manutenção, pela efetividade total em 2012 das medidas tomadas ao longo de 2011, em especial decorrentes do acordo de manutenção com a Delta Tec Ops; e

o Economias adicionais de combustível como resultado de investimentos em tecnologia nas aeronaves a serem recebidas daqui para frente, em especial novas turbinas mais eficientes em cerca de 2% do consumo.

Os destaques financeiros e operacionais do segundo trimestre (2T11) foram:

· A GOL registrou receita líquida de R$ 1,566 bilhão no 2T11, queda de 1,5% em relação ao 2T10 e de 17,4% em relação ao 1T11. Na comparação anual, a queda reflete o acirramento da competição no mercado doméstico brasileiro que, em função da agressiva expansão da oferta da indústria em 14,4% (indústria ex-GOL em 21,6%), resultou na queda de 13,8% no yield. A menor receita líquida de passageiros do período foi parcialmente compensada pelo crescimento de 4,2% nas receitas auxiliares.

· O prejuízo operacional (EBIT) do 2T11 totalizou R$ 270,8 milhões, com margem negativa de 17,3%, em comparação ao lucro operacional de R$ 57,3 milhões (margem de 3,6%) do 2T10 e do lucro operacional de R$ 193,1 milhões (margem de 10,2%) do 1T11. Além da queda de 2,3% na receita de passageiros, o resultado reflete a pressão nos custos operacionais da companhia.


· O prejuízo líquido do 2T11 totalizou R$ 358,7 milhões, com margem líquida negativa de 22,9% em comparação a um prejuízo de R$ 51,9 milhões no 2T10 (margem líquida negativa de 3,3%) e a um lucro líquido de R$ 110,5 milhões no 1T11 (margem líquida de 5,8%).


· No 2T11 a companhia reforçou sua posição de caixa, que atingiu R$ 2,067 bilhões e representou cerca de 29,0% de sua receita líquida dos últimos 12 meses. O caixa total representou 6,0 vezes as obrigações financeiras dos próximos 12 meses (2,7 vezes no 2T10 e 5,9 vezes no 1T11).


· No 2T11, as receitas auxiliares da GOL - remarcação de voos, excesso de bagagens, venda a bordo, transporte de cargas, entre outros - totalizaram R$ 187,8 milhões ou 12% da receita líquida total do trimestre, um aumento de 0,7 ponto percentual em relação o 2T10.


· No 2º trimestre, a GOL transportou 8,224 milhões de passageiros pagantes, número 13,5% superior ao do 2T10 e 4,3% inferior ao do 1T11.


· No trimestre, a GOL (sistema total) elevou 2,9% sua capacidade (ASK’s) e registrou alta de 13,4% no tráfego (RPK’s), resultando em uma taxa média de ocupação de 66,5% ou 6,2 pontos percentuais (pp) superior à do 2T10. Essa ocupação, entretanto, foi 5,8 pp inferior à do 1T11 (72,3%).


· No mercado doméstico, a GOL elevou 4,2% sua oferta no 2T11, registrou aumento de 14,2% no tráfego e operou com uma ocupação de 67,0% (+5,9 pp em relação ao 2T10 e -6,6 pp em relação ao 1T11).


· No mercado internacional, a GOL reduziu 9,8% sua oferta no 2T11, registrou aumento de 4,8% no tráfego e operou com uma ocupação de 61,6% (+8,6 pp em relação ao 2T10 e -1,3 pp em relação ao 1T11).


· Em 30 de junho de 2011, a companhia aérea encerrou o trimestre com uma frota operacional padronizada de 115 aeronaves B737-700 e 800 NG’s, com idade média de 6,9 anos, e uma frota total de 121 aeronaves. No trimestre, houve a devolução de três aeronaves B767-300.
Fonte:Business Travel.

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Estatuto do Comite de Viagens Corporativas

DATA: 04.06.2001
Atualizado em: 30.09.2009 e 14.05.2010, por unanimidade.

ESTATUTO

FUNDAÇÃO

Fundado em maio de 2001, formado por Gestores de Viagens, representando as empresas onde atuam.

OBJETIVOS

O Grupo tem por objetivo atuar no mercado de viagens de negócio, através de “benchmarking” e otimização de processos administrativos, visando atender as necessidades e expectativas do Grupo e das empresas, obtendo resultados significativos e influenciando positivamente nas mudanças ocorridas neste mercado.

Em função das particularidades das empresas representadas no Grupo, será mantido um alto padrão de ética em relação às informações passadas e discutidas, conforme Código de Ética denominado “Anexo A” do presente Estatuto.
Parágrafo ÚNICO: As negociações comerciais das empresas representadas no grupo não são objeto de discussão no mesmo.

ESTRUTURA:

Para efeito de organização interna, o grupo manterá um número máximo de 20 (vinte) empresas representadas, contando com uma Coordenação composta de três membros eleitos pelo voto direto, tendo como atribuições:

- Elaborar pauta das reuniões e levar ao conhecimento do grupo para aprovação.
- Organizar e disponibilizar recursos para realização das reuniões.
- Convidar e coordenar a presença de convidados externos.
- Coordenar as reuniões conforme pauta e critérios pré-estabelecidos.
- Atuar como ponto focal para os integrantes do Comitê.
- Elaborar e divulgar Atas das Reuniões para todos os integrantes do Comitê.
- Manter controle de presença e adesão, levando para definição pelo Comitê os casos de desligamento e admissão.

REUNIÕES E EVENTOS:

O Comitê se reunirá com periodicidade mensal, em local, data e horário definidos nas reuniões, respeitando a antecedência mínima de 30 dias para realização. Reuniões extraordinárias poderão ser convocadas para tratar de assunto emergencial específico.

PARTICIPAÇÃO:

A participação nas reuniões é obrigatória.
Só serão aceitas como justificativas de faltas, aquelas que estiverem fundamentadas nos casos de férias, luto, gala ou licença maternidade/paternidade.

Serão abonadas as faltas nos casos de reuniões realizadas fora da cidade do Rio de Janeiro.

O titular pode ser representado por um suplente, desde que habilitado a discutir os assuntos objeto dos encontros.

PREMISSAS PARA ADESÕES E PERMANÊNCIA:

- Tenha vaga em aberto, dentro do limite de empresas estabelecido no estatuto.
- Tenha ocorrido o convite ou indicação de um dos componentes do grupo.
- Encaminhe o questionário de avaliação devidamente preenchido, com os dados da empresa e da pessoa que irá representá-la no Comitê.
- Exerça controle efetivo sobre as despesas de viagens e política de sua empresa.
- Seja aprovado pela maioria dos atuais membros do Comitê.

DESLIGAMENTOS:

Os desligamentos do grupo poderão ocorrer nos seguintes casos:

a) Solicitação por escrito do componente (ação voluntária).
b) Falta injustificada em 03 (três) reuniões ordinárias durante o ano, consecutivas ou não.
c) Conduta antiética do componente.
d) Desligamento do integrante da empresa que representa.

Parágrafo I: A empresa cujo componente do Comitê se desligou ou foi transferido do Depto. de Viagens, poderá permanecer no Comitê até a sua recolocação no mercado, como Gestor de Viagens e indicar um substituto, sendo a indicação validada após análise pelos integrantes do Comitê.

Parágrafo II: O integrante que se aposentar em pleno exercício da Gestão de Viagens, permanecerá como membro do Comitê por tempo indeterminado.

DISPOSIÇÕES GERAIS:


É permitida a atuação de cada um dos integrantes do Comitê como consultores e palestrantes de gestão de viagens, desde que respeitando o código de ética.

Qualquer posição do Grupo perante entidades externas, formal ou informal, será encaminhada para avaliação do Comitê.

Uma lista, contendo os nomes dos componentes do grupo com as respectivas empresas representadas, acompanhará as correspondências enviadas pelo Comitê.

Caso algum elemento do grupo não queira que seu nome faça parte da lista referida no item anterior, deverá manifestar-se formalmente a Coordenação.

Os convites para participação em eventos, quando em nome do Comitê, deverão ser encaminhados a Coordenação, para encaminhamento para aprovação pelo Comitê.

A participação em eventos (nacionais / internacionais) estará vinculada a análise prévia do Comitê, visando manter o foco nos assuntos de interesse do grupo.

Anexo A

Código de Ética e Conduta Para a Troca de Informações

1. Utilização:

Use as informações obtidas através do benchmarking dentro do Comitê de Viagens Corporativas somente com a finalidade de introduzir melhorias nas operações ou processos de sua organização. O uso ou divulgação de dados e práticas adotadas pelas organizações participantes do Comitê exige a prévia permissão das mesmas neste sentido.

2. Legalidade:

Caso exista algum questionamento pendente sobre a legalidade de uma atividade (ex: obtenção de informações privilegiadas, acordos comerciais), procure não praticá-la até que seja plenamente resolvido o questionamento legal a ela associado.

3. Intercâmbio:

3.1 Esteja disposto a fornecer aos seus parceiros do Comitê o mesmo tipo de informação e no mesmo nível de profundidade que você deles solicitará para uso próprio.

3.2 Desde o início de sua participação em um processo de benchmarking no Comitê de Viagens Corporativas, procure comunicar-se com os demais parceiros sempre da forma mais clara e transparente possível, visando evitar mal entendidos e ao mesmo tempo fortalecer o mútuo interesse pelo intercâmbio através do benchmarking.

4. Confidencialidade:

4.1 Trate o intercâmbio através de informações como algo, em princípio, restrito às pessoas e organizações participantes do Comitê.

4.2 As informações compartilhadas não devem ser repassadas para fora das fronteiras do Comitê de Viagens Corporativas, a menos que haja prévio consentimento neste sentido.

4.3 Evite comunicar o nome de um de seus contatos em um encontro ou reunião de caráter público, sem que haja autorização prévia para isto.