A Aviation Safety Network divulgou as estatísticas referentes aos acidentes aéreos em 2013, mostrando 265 mortes provocadas por 29 acidentes aéreos - um ano extremamente seguro para a aviação comercial. Trata-se de um recorde histórico em termos de mortes (pelo baixo número) e o segundo ano mais seguro da história em termos de número de acidentes com mortes. A média de fatalidades dos últimos 10 anos era de 720 mortes/ano. Em 2013, o pior acidente aéreo aconteceu no dia 17 de novembro, quando um Boeing 737 da Tatarstan Airlines caiu quando se aproximava de Kazan, na Rússia, provocando a morte de 50 pessoas. As estatísticas consideram apenas os acidentes fatais envolvendo aeronaves civis com capacidade mínima para 14 passageiros.
Por sua vez, a AirlineRatings, website de classificação de segurança e produtos de bordo, anunciou a lista das “Top 10” companhias mais seguras em 2013, das 448 empresas aéreas que monitora permanentemente. A Qantas lidera a lista, com nenhuma fatalidade na era do jato (desde 1951). As demais integrantes da lista, em ordem alfabética, são: Air New Zealand, ANA - All Nippon Airways, Cathay Pacific Airways, Emirates, Etihad Airways, Eva Air, Royal Jordanian, Singapore Airlines e Virgin Atlantic.
E no último dia 9, a AAPA - Association of Asia Pacific Airlines declarou 2013 o ano mais seguro para a aviação comercial da região. Suas companhias aéreas registraram apenas três acidentes envolvendo grandes aeronaves comerciais, que resultaram na morte de 24 pessoas. Segundo a entidade - conflitando com os dados da Aviation Safety Network, que pode ter considerado todas as aeronaves, independentemente de onde foram construídas -, em 2013, em todo o mundo, houve sete acidentes envolvendo grandes aeronaves comerciais construídas no Ocidente, que resultaram em 115 fatalidades (mortes), índice de um grande acidente para cada quatro milhões de decolagens.
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