sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Nova pesquisa da Mapie revela hábitos de hóspedes corporativos no Brasil

                                             
A Mapie e o blog de tendências Disque9 realizaram uma pesquisa inédita no Brasil sobre a identificação dos hábitos, preferências e comportamentos dos hóspedes corporativos e de lazer nos hotéis no País. O trabalho, dividido em duas etapas, visa compreender essas necessidades e desejos para mostrar como isto interfere nos produtos, serviços e processos do negócio. De acordo com Tricia Neves e Carolina Haro, sócias-diretoras da Mapie, “os empresários e gestores do segmento hoteleiro tem à sua disposição dados e informações relevantes sobre o comportamento dos seus clientes, que indicam tendências que nortearão os novos produtos e serviços”.
 
A primeira etapa contou com o apoio do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) e das redes InterCity, Atlantica e Deville. “Quisemos aprofundar o entendimento geral e buscamos compreender como se comportam os hóspedes de negócios e de lazer de todos os gêneros, idades e perfis”, afirmam as empresárias. A segunda fase, direcionada aos hóspedes de lazer, conta com o apoio da Resorts Brasil e ainda está em andamento.
 
A amostragem da Mapie foi feita com 1.113 pessoas/hóspedes em 24 estados do Brasil e no Distrito Federal, entre julho e setembro de 2013, sendo que a maioria (38,30%) tem entre 30 e 40 anos. 70% são homens e mais de 85% têm curso superior completo ou pós-graduação. No quesito renda familiar, a maioria, ou 32,11%, ganha entre R$8.000,00 e R$15.000,00.
 
Sobre os hotéis mais usados em suas viagens a trabalho, 73,20% dos respondentes declararam utilizar os de categoria 3-4 estrelas, 18,11% os de 4-5 estrelas, 6,63% os da categoria 1-2 estrelas e apenas 2,06% os de 5 estrelas. Na hora de escolher os empreendimentos, experiências positivas anteriores é o item que mais conta, com 87,3% das respostas. Localização (85,9%), Segurança (83,6%), Qualidade do serviço (77,6%), Comodidade (76,5%), Estrutura oferecida (68,4%), Indicações positivas de amigos (65,1%) e Boa reputação online (51,8%) foram as outras opções votadas.
 
A pesquisa também identificou que as reservas realizadas nos hotéis para o público corporativo provêm, na sua maioria, da agência de viagens que trabalha para a empresa (26,51%), seguidas do site do hotel (19,44%), secretária ou assistente (17,67%), departamentos de viagens da empresa (17,38%), sites de viagens (9,43%), central de reservas (8,10%) e aplicativo do celular (1,47%).
 
Na estrutura física do hotel, a qualidade da cama (92,48%) foi o item considerado mais importante, seguido de disponibilidade de wi-fi nos apartamentos, com 92,44%, qualidade da ducha (87,71%), silêncio no apartamento (81,27%), qualidade e disponibilidade de wi-fi nas áreas sociais (77,86%), iluminação adequada (64,34%), ampla disponibilidade de tomadas (63%) e mesa de trabalho no apartamento (56,3%). Dentre os itens menos importantes na estrutura física do hotel constam espaço com vídeo games (90,89%), existência de spa (84,97%) e de banheira (83,63%) e bar conhecido e movimentado (72,49%).
 
Os serviços considerados mais importantes foram cordialidade da equipe (91%), gratuidade da internet (90%), qualidade do café da manhã (84,07%), facilidade e conveniência (82,13%), café da manhã incluído na diária (81,67%), praticidade e agilidade (79.23%), qualidade do enxoval (74,3%), opções de alimentação saudável (62,65%) e room service 24 horas (62,65%). Na lista dos serviços menos importantes estão a locação de bicicletas (75,50%), uniformes modernos e descolados (49,4%), opções de alimentação orgânica (47,9%), menu de travesseiros (44,1%) e apps para reversas, check in e informações do hotel e do destino (33,3%).
 
Sobre os motivos de irritação dos hóspedes, a pesquisa da Mapie revelou que as etapas mais chatas no processo de hospedagem são o check out (46,6%), o check in (40,5%) e a reserva (12,8%). O que mais irrita o hóspede em um hotel é a sujeira (98%), demora no atendimento (95,5%), atendimento ineficiente (95,5%) e descortês (93%), além das filas (85%). Quando precisam reclamar, 59% dos entrevistados o fazem na hora e solicitam providências, 44% utilizam o formulário de avaliação, 22% reclamam na saída se alguém perguntar, 17% se manifestam no site da empresa, 13% utilizam as redes sociais e apenas 5% não tomam qualquer atitude.
 
Traçando um perfil das viagens corporativas, os meios de transporte mais utilizado nas viagens a trabalho são o avião (78,65%) e o automóvel próprio (10,75%). Sobre o perfil das viagens, 36% dos hóspedes disseram conhecer mais de 5 países, enquanto 24% já visitaram de dois e três destinos internacionais. 44,77% viajam a trabalho pelo Brasil mais de 10 vezes ao ano. Já sobre a duração média das viagens nacionais a trabalho, 60,51% costumam gastar entre 2 ou 3 dias.
 
O comportamento pessoal do hóspede quando em viagem a trabalho também foi pesquisado. Cerca de 60% desfrutam da oferta gastronômica local, 28% visitam atrativos turísticos das cidades, 25% fazem compras e 23% vão à praia (quando destino de praia). Dentre os respondentes, 93% dizem manter contato com a família, 64% trabalham fora do horário comercial, 41,5% alimentam-se de forma menos regrada, 39% dormem até mais tarde e aproximadamente 27% mantêm suas rotinas de exercícios.
 
No hotel, as atividades mais realizadas pelos hóspedes entrevistados são tomar café da manhã (96%), usar a internet para atividades corriqueiras, como ver e-mails (87%), trabalhar na mesa do quarto (71%), solicitar táxi (60,6%) e tomar mais de um banho por dia (60,3%). Na lista das atividades menos realizadas aparecem baixar música e filmes pela internet (85%), agendar massagem no hotel (84%), solicitar itens de conveniência (82%), almoçar no hotel (61%) e usar o bar do hotel (52%).
 
Ao final da pesquisa foram apresentadas algumas frases para que os respondentes escolhessem a que melhor representa a hotelaria brasileira e as duas mais votadas foram: ”A hotelaria de negócios brasileira poderia ser mais leve, moderna, com mais personalidade e com serviços e processos desburocratizados” e “A hotelaria brasileira é cara para o que oferece”. Para Carolina Haro e Tricia Neves o resultado da pesquisa é uma importante ferramenta. “A grande concorrência que existe hoje entre os empreendimentos não permite investir em novos produtos e serviços sem considerar o que pensam e sentem os clientes”, finalizam.

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Estatuto do Comite de Viagens Corporativas

DATA: 04.06.2001
Atualizado em: 30.09.2009 e 14.05.2010, por unanimidade.

ESTATUTO

FUNDAÇÃO

Fundado em maio de 2001, formado por Gestores de Viagens, representando as empresas onde atuam.

OBJETIVOS

O Grupo tem por objetivo atuar no mercado de viagens de negócio, através de “benchmarking” e otimização de processos administrativos, visando atender as necessidades e expectativas do Grupo e das empresas, obtendo resultados significativos e influenciando positivamente nas mudanças ocorridas neste mercado.

Em função das particularidades das empresas representadas no Grupo, será mantido um alto padrão de ética em relação às informações passadas e discutidas, conforme Código de Ética denominado “Anexo A” do presente Estatuto.
Parágrafo ÚNICO: As negociações comerciais das empresas representadas no grupo não são objeto de discussão no mesmo.

ESTRUTURA:

Para efeito de organização interna, o grupo manterá um número máximo de 20 (vinte) empresas representadas, contando com uma Coordenação composta de três membros eleitos pelo voto direto, tendo como atribuições:

- Elaborar pauta das reuniões e levar ao conhecimento do grupo para aprovação.
- Organizar e disponibilizar recursos para realização das reuniões.
- Convidar e coordenar a presença de convidados externos.
- Coordenar as reuniões conforme pauta e critérios pré-estabelecidos.
- Atuar como ponto focal para os integrantes do Comitê.
- Elaborar e divulgar Atas das Reuniões para todos os integrantes do Comitê.
- Manter controle de presença e adesão, levando para definição pelo Comitê os casos de desligamento e admissão.

REUNIÕES E EVENTOS:

O Comitê se reunirá com periodicidade mensal, em local, data e horário definidos nas reuniões, respeitando a antecedência mínima de 30 dias para realização. Reuniões extraordinárias poderão ser convocadas para tratar de assunto emergencial específico.

PARTICIPAÇÃO:

A participação nas reuniões é obrigatória.
Só serão aceitas como justificativas de faltas, aquelas que estiverem fundamentadas nos casos de férias, luto, gala ou licença maternidade/paternidade.

Serão abonadas as faltas nos casos de reuniões realizadas fora da cidade do Rio de Janeiro.

O titular pode ser representado por um suplente, desde que habilitado a discutir os assuntos objeto dos encontros.

PREMISSAS PARA ADESÕES E PERMANÊNCIA:

- Tenha vaga em aberto, dentro do limite de empresas estabelecido no estatuto.
- Tenha ocorrido o convite ou indicação de um dos componentes do grupo.
- Encaminhe o questionário de avaliação devidamente preenchido, com os dados da empresa e da pessoa que irá representá-la no Comitê.
- Exerça controle efetivo sobre as despesas de viagens e política de sua empresa.
- Seja aprovado pela maioria dos atuais membros do Comitê.

DESLIGAMENTOS:

Os desligamentos do grupo poderão ocorrer nos seguintes casos:

a) Solicitação por escrito do componente (ação voluntária).
b) Falta injustificada em 03 (três) reuniões ordinárias durante o ano, consecutivas ou não.
c) Conduta antiética do componente.
d) Desligamento do integrante da empresa que representa.

Parágrafo I: A empresa cujo componente do Comitê se desligou ou foi transferido do Depto. de Viagens, poderá permanecer no Comitê até a sua recolocação no mercado, como Gestor de Viagens e indicar um substituto, sendo a indicação validada após análise pelos integrantes do Comitê.

Parágrafo II: O integrante que se aposentar em pleno exercício da Gestão de Viagens, permanecerá como membro do Comitê por tempo indeterminado.

DISPOSIÇÕES GERAIS:


É permitida a atuação de cada um dos integrantes do Comitê como consultores e palestrantes de gestão de viagens, desde que respeitando o código de ética.

Qualquer posição do Grupo perante entidades externas, formal ou informal, será encaminhada para avaliação do Comitê.

Uma lista, contendo os nomes dos componentes do grupo com as respectivas empresas representadas, acompanhará as correspondências enviadas pelo Comitê.

Caso algum elemento do grupo não queira que seu nome faça parte da lista referida no item anterior, deverá manifestar-se formalmente a Coordenação.

Os convites para participação em eventos, quando em nome do Comitê, deverão ser encaminhados a Coordenação, para encaminhamento para aprovação pelo Comitê.

A participação em eventos (nacionais / internacionais) estará vinculada a análise prévia do Comitê, visando manter o foco nos assuntos de interesse do grupo.

Anexo A

Código de Ética e Conduta Para a Troca de Informações

1. Utilização:

Use as informações obtidas através do benchmarking dentro do Comitê de Viagens Corporativas somente com a finalidade de introduzir melhorias nas operações ou processos de sua organização. O uso ou divulgação de dados e práticas adotadas pelas organizações participantes do Comitê exige a prévia permissão das mesmas neste sentido.

2. Legalidade:

Caso exista algum questionamento pendente sobre a legalidade de uma atividade (ex: obtenção de informações privilegiadas, acordos comerciais), procure não praticá-la até que seja plenamente resolvido o questionamento legal a ela associado.

3. Intercâmbio:

3.1 Esteja disposto a fornecer aos seus parceiros do Comitê o mesmo tipo de informação e no mesmo nível de profundidade que você deles solicitará para uso próprio.

3.2 Desde o início de sua participação em um processo de benchmarking no Comitê de Viagens Corporativas, procure comunicar-se com os demais parceiros sempre da forma mais clara e transparente possível, visando evitar mal entendidos e ao mesmo tempo fortalecer o mútuo interesse pelo intercâmbio através do benchmarking.

4. Confidencialidade:

4.1 Trate o intercâmbio através de informações como algo, em princípio, restrito às pessoas e organizações participantes do Comitê.

4.2 As informações compartilhadas não devem ser repassadas para fora das fronteiras do Comitê de Viagens Corporativas, a menos que haja prévio consentimento neste sentido.

4.3 Evite comunicar o nome de um de seus contatos em um encontro ou reunião de caráter público, sem que haja autorização prévia para isto.