O DOJ - Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou ontem um acordo com a AMR Corporation, controladora da American Airlines, e com o Grupo US Airways, Inc., autorizando a fusão entre as duas companhias aéreas, com a condição de que cedam alguns ativos, principalmente slots de pousos e decolagens em diversos aeroportos norte-americanos. A decisão abre caminho para a fusão, que ainda precisa ser homologada pela Corte de Falências dos EUA (U.S. Bankrupcy Court) que administra a concordata da American, mas que as duas empresas esperam completar ainda na 1ª quinzena de dezembro, criando a maior companhia aérea do mundo, avaliada em US$ 11 bilhões.
Pelos termos do acordo com o DOJ, entre outros, a AA e a US deverão ceder 52 pares de slots no Aeroporto Reagan National (DCA) de Washington, 17 pares no LaGuardia (LGA) de Nova York e portões de embarque/desembarque nos aeroportos de Boston/Logan (BOS), Chicago/O’Hare (ORD), Dallas/Love Field (DAL), Los Angeles (LAX) e Miami (MIA). O acordo também prevê que as duas companhias utilizarão seus slots remanescentes nos aeroportos DCA e LGA, para continuar atendendo todas as pequenas e médias comunidades hoje servidas por seus voos.
Várias entidades e companhias aéreas aplaudiram a decisão de hoje do DOJ. Em comunicado, a Delta Air Lines aplaudiu e disse que quer participar do processo de desinvestimento dos slots da AA e da US nos aeroportos, principalmente no Reagan National (DCA) de Washington, D.C. - A JetBlue Airways distribuiu um comunicado semelhante, manifestando seu interesse pelos slots tanto do DCA quanto do LGA.
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