A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (BM&FBOVESPA: GOLL4 e NYSE: GOL), (S&P: B, Fitch: B-, Moody’s: B3), anunciou ontem à noite o resultado do primeiro trimestre de 2013 (1T13). Todas as informações são apresentadas em IFRS, em Reais (R$) e as comparações referem-se ao primeiro trimestre de 2012 (1T12).
No 1T13, a GOL obteve receita operacional líquida de R$ 2,082 bilhões (-3,8%) e lucro operacional de R$ 101,2 milhões, uma evolução de 1.293,2% em relação ao lucro operacional de R$ 7,3 milhões contabilizados no 1T12. A margem operacional foi de 4,0% (+4,6 pontos percentuais ou pp). O EBITDA foi de R$ 212,1 milhões (+68,0%), com margem de 10,2% (+ 4,4 pp) e o EBITDAR de R$ 366,5 milhões (+36,8%), com margem de 17,6% (+5,2 pp). Mesmo assim, o prejuízo líquido do 1º trimestre foi de R$ 75,3 milhões, um aumento de 81,8% em relação ao prejuízo líquido de R$ 41,4% milhões do 1T12.
Em termos operacionais, no 1T13 a GOL reduziu 11,9% a oferta (ASK) e viu o tráfego de passageiros (RPK) cair 12,8%, gerando uma taxa média de ocupação de 67,3% (-0,6 pp). No mercado doméstico, a companhia reduziu 15,7% a capacidade (ASK) e a demanda (RPK) caiu 15,5%, produzindo um load factor de 68,1% (+0,1 pp). Já no mercado internacional, a GOL aumentou 34,0% a oferta e registrou elevação de 21,1% na demanda, levando a uma queda de 6,5 pp na taxa média de ocupação, para 61,2%.
O PRASK (receita por assento ofertado) atingiu R$15,46 no 1T13, um crescimento de 12,4% frente ao 1T12. Esse desempenho impulsionou o aumento anual de 9,1% do RASK, que atingiu R$16,89 no 1T13. No trimestre, a GOL transportou 8,571 milhões de passageiros pagantes (-13,5%) e realizou 78.232 decolagens (-16,2%). A GOL novamente foi a empresa mais pontual do mercado brasileiro. A companhia atingiu um índice de pontualidade de 95% (93% no 1T12). A GOL encerrou o trimestre com uma frota operacional de 131 aeronaves B737-700 e 800 NGs, com idade média de 7,1 anos e uma frota total de 148 aeronaves.
A liquidez ou total em caixa - equivalente a caixa, aplicações financeiras e caixa restrito de curto e longo prazo encerrou o trimestre em R$ 1,619 bilhão, uma queda de 24,9% em comparação ao 1T12 e um aumento de 2,2% em relação ao 4T12. Em 31 de março de 2013, o total de empréstimos e financiamentos da companhia somava R$ 5,346 bilhões, um aumento de 9,7% em comparação ao 1T12, principalmente em função da emissão de US$ 200 milhões em Notas Seniores (“Senior Bonds Notes”) e pela depreciação do real frente ao dólar americano no final de período em cerca de 11% entre os períodos (73% do endividamento em dólar).
A receita auxiliar, proveniente de produtos e serviços adicionais ou complementares, apresentou queda de 27,0% no 1T13, atingindo R$ 176,6 milhões, frente aos R$ 241,8 milhões registrados no 1T12, principalmente em função da: (i) redução de 11,9% na oferta de assentos; (ii) queda de 12% na receita de excesso de bagagem; e (iii) alteração na avaliação do valor justo de vendas de milhas por conta da segregação da Smiles e VRG. O resultado foi parcialmente compensado pelo aumento de 22% na receita de no show, cancelamento e remarcação de passagens e crescimento em 60% na receita de fretamento entre os períodos. Por ASK (assento disponível por quilômetro), a receita auxiliar apresentou queda de 17,1%.
Fonte Business Travel
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