terça-feira, 9 de março de 2010

Gestores de viagens alemães estão vendo sinais positivos de recuperação.

Como se sabe, a Europa é o continente que está demorando mais a recuperar-se da última crise global, em função de problemas estruturais na economia de alguns países membros da União Européia. Mas na indústria de viagens parece haver luz no final do túnel e sinais positivos estão mudando o humor de seus players. Essas conclusões foram reveladas na última pesquisa aplicada no início de fevereiro entre os 512 membros da VDR - Associação Alemã de Business Travel que, em colaboração com a ITB Berlim (a feira com o mesmo nome começa amanhã), pediu que fosse avaliado o impacto da crise financeira e econômica mundial no setor de business travel em 2010. Um total de 126 empresas membros da VDR participou da pesquisa.



A tabulação das respostas revelou que mais da metade das companhias pesquisadas, que consistiram em fornecedores e em empresas alemãs com seus próprios departamentos de viagens, estão confiantes em uma retomada antes do final do ano. Além disso, mais de um quarto espera ver uma recuperação nas atividades de business travel no início do próximo ano. Apenas 10% das empresas expressaram suas preocupações, no sentido de que não haverá recuperação no setor de viagens de negócios.



A situação econômica continua tendo um significativo impacto nas atividades de business travel das empresas alemãs. Entretanto, após uma acentuada recessão há um ano, parece estar havendo uma recuperação. Na pesquisa, cerca de 60% das empresas membros da VDR disseram que continuam prestando particular atenção aos custos e buscando opções de viagens mais econômicas. Entretanto, os dados também revelam que as medidas de redução de custos não estão sendo aplicadas de forma tão rigorosa quanto na fase inicial da crise global, no início do ano passado. Apenas 11% dos participantes da pesquisa estão cortando viagens que não são absolutamente necessárias, em comparação com o dobro desse percentual revelado na pesquisa anterior da VDR, aplicada em outubro de 2009.



As empresas alemãs estão fazendo mais uso da web, de vídeos e das teleconferências como forma de reduzir seus custos de viagens. Um terço das empresas membros da VDR estão aplicando essas tecnologias como substituição às viagens de negócios. Outras 20% estão seguindo essa tendência por outras razões, como a melhoria das comunicações internas.



“As tendências que foram reveladas pela última pesquisa da VDR estão dando à indústria razão para um cauteloso otimismo. Essa é uma boa notícia para a ITB Berlim”, disse Martin Buck, diretor do Centro de Competência em Viagens e Logística da Messe Berlin, referindo-se aos resultados da pesquisa. “A mudança na direção das conferências virtuais é um dos vários tópicos que serão abordados durante o “Business Travel Day”, que acontece esta semana na programação da ITB Berlim”, completou Buck.

Fonte:Business Travel Magazine.

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Estatuto do Comite de Viagens Corporativas

DATA: 04.06.2001
Atualizado em: 30.09.2009 e 14.05.2010, por unanimidade.

ESTATUTO

FUNDAÇÃO

Fundado em maio de 2001, formado por Gestores de Viagens, representando as empresas onde atuam.

OBJETIVOS

O Grupo tem por objetivo atuar no mercado de viagens de negócio, através de “benchmarking” e otimização de processos administrativos, visando atender as necessidades e expectativas do Grupo e das empresas, obtendo resultados significativos e influenciando positivamente nas mudanças ocorridas neste mercado.

Em função das particularidades das empresas representadas no Grupo, será mantido um alto padrão de ética em relação às informações passadas e discutidas, conforme Código de Ética denominado “Anexo A” do presente Estatuto.
Parágrafo ÚNICO: As negociações comerciais das empresas representadas no grupo não são objeto de discussão no mesmo.

ESTRUTURA:

Para efeito de organização interna, o grupo manterá um número máximo de 20 (vinte) empresas representadas, contando com uma Coordenação composta de três membros eleitos pelo voto direto, tendo como atribuições:

- Elaborar pauta das reuniões e levar ao conhecimento do grupo para aprovação.
- Organizar e disponibilizar recursos para realização das reuniões.
- Convidar e coordenar a presença de convidados externos.
- Coordenar as reuniões conforme pauta e critérios pré-estabelecidos.
- Atuar como ponto focal para os integrantes do Comitê.
- Elaborar e divulgar Atas das Reuniões para todos os integrantes do Comitê.
- Manter controle de presença e adesão, levando para definição pelo Comitê os casos de desligamento e admissão.

REUNIÕES E EVENTOS:

O Comitê se reunirá com periodicidade mensal, em local, data e horário definidos nas reuniões, respeitando a antecedência mínima de 30 dias para realização. Reuniões extraordinárias poderão ser convocadas para tratar de assunto emergencial específico.

PARTICIPAÇÃO:

A participação nas reuniões é obrigatória.
Só serão aceitas como justificativas de faltas, aquelas que estiverem fundamentadas nos casos de férias, luto, gala ou licença maternidade/paternidade.

Serão abonadas as faltas nos casos de reuniões realizadas fora da cidade do Rio de Janeiro.

O titular pode ser representado por um suplente, desde que habilitado a discutir os assuntos objeto dos encontros.

PREMISSAS PARA ADESÕES E PERMANÊNCIA:

- Tenha vaga em aberto, dentro do limite de empresas estabelecido no estatuto.
- Tenha ocorrido o convite ou indicação de um dos componentes do grupo.
- Encaminhe o questionário de avaliação devidamente preenchido, com os dados da empresa e da pessoa que irá representá-la no Comitê.
- Exerça controle efetivo sobre as despesas de viagens e política de sua empresa.
- Seja aprovado pela maioria dos atuais membros do Comitê.

DESLIGAMENTOS:

Os desligamentos do grupo poderão ocorrer nos seguintes casos:

a) Solicitação por escrito do componente (ação voluntária).
b) Falta injustificada em 03 (três) reuniões ordinárias durante o ano, consecutivas ou não.
c) Conduta antiética do componente.
d) Desligamento do integrante da empresa que representa.

Parágrafo I: A empresa cujo componente do Comitê se desligou ou foi transferido do Depto. de Viagens, poderá permanecer no Comitê até a sua recolocação no mercado, como Gestor de Viagens e indicar um substituto, sendo a indicação validada após análise pelos integrantes do Comitê.

Parágrafo II: O integrante que se aposentar em pleno exercício da Gestão de Viagens, permanecerá como membro do Comitê por tempo indeterminado.

DISPOSIÇÕES GERAIS:


É permitida a atuação de cada um dos integrantes do Comitê como consultores e palestrantes de gestão de viagens, desde que respeitando o código de ética.

Qualquer posição do Grupo perante entidades externas, formal ou informal, será encaminhada para avaliação do Comitê.

Uma lista, contendo os nomes dos componentes do grupo com as respectivas empresas representadas, acompanhará as correspondências enviadas pelo Comitê.

Caso algum elemento do grupo não queira que seu nome faça parte da lista referida no item anterior, deverá manifestar-se formalmente a Coordenação.

Os convites para participação em eventos, quando em nome do Comitê, deverão ser encaminhados a Coordenação, para encaminhamento para aprovação pelo Comitê.

A participação em eventos (nacionais / internacionais) estará vinculada a análise prévia do Comitê, visando manter o foco nos assuntos de interesse do grupo.

Anexo A

Código de Ética e Conduta Para a Troca de Informações

1. Utilização:

Use as informações obtidas através do benchmarking dentro do Comitê de Viagens Corporativas somente com a finalidade de introduzir melhorias nas operações ou processos de sua organização. O uso ou divulgação de dados e práticas adotadas pelas organizações participantes do Comitê exige a prévia permissão das mesmas neste sentido.

2. Legalidade:

Caso exista algum questionamento pendente sobre a legalidade de uma atividade (ex: obtenção de informações privilegiadas, acordos comerciais), procure não praticá-la até que seja plenamente resolvido o questionamento legal a ela associado.

3. Intercâmbio:

3.1 Esteja disposto a fornecer aos seus parceiros do Comitê o mesmo tipo de informação e no mesmo nível de profundidade que você deles solicitará para uso próprio.

3.2 Desde o início de sua participação em um processo de benchmarking no Comitê de Viagens Corporativas, procure comunicar-se com os demais parceiros sempre da forma mais clara e transparente possível, visando evitar mal entendidos e ao mesmo tempo fortalecer o mútuo interesse pelo intercâmbio através do benchmarking.

4. Confidencialidade:

4.1 Trate o intercâmbio através de informações como algo, em princípio, restrito às pessoas e organizações participantes do Comitê.

4.2 As informações compartilhadas não devem ser repassadas para fora das fronteiras do Comitê de Viagens Corporativas, a menos que haja prévio consentimento neste sentido.

4.3 Evite comunicar o nome de um de seus contatos em um encontro ou reunião de caráter público, sem que haja autorização prévia para isto.